Os Karmas não se Misturam na Coletividade, pois Também Existe a Individualidade - Budismo
Por: Ryath
(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
O Budismo fala de Vacuidade, que é na verdade um conceito que não estamos separados uns dos outros, que essa percepção de mundo que temos é errada e nossos sentindo se enganam.
Existem estados de expansão da consciência, ou seja, que vai para além de nós mesmos e pode englobar tudo, e isso é chamado de misticismo.
Essas vivencias podem ser conseguidas com a meditação, e nelas nós formamos uma unidade com tudo o que existe, e isso é tratado no Budismo como a verdadeira realidade, que é transcendida do ego.
Mas como fazemos parte de tudo, mas os karmas não se misturam uns com os outros, fazendo com que vivemos os resultados das ações de outras pessoas.
O karma é individual, e mesmo chegando a vivenciarmos a Vacuidade, ainda vamos ter individualidade, e só nela se manifesta as reações de nossas ações.
Não perdemos nossa individualidade nunca, mas podemos vivenciar o todo também, e os dois ao mesmo tempo.
Quanto atingimos o Nirvana, nos integramos ao todo, é a coletividade, mas não perdemos a individualidade, e o maior exemplo disse é o Buda, fundador do Budismo.
Buda mesmo tendo atingido o Nirvana, continuou existindo, tendo traços de personalidade e individualidade, acontece que ele se dedicou a mais do que a si mesmos, mas sim a sua comunidade de praticantes, que eram pessoas que buscavam a iluminação, e ele as ajudava a conseguir isso.
A expansão da consciência é algo muito bom, muito prazeroso e feliz, mas a vivenciamos sendo continuando com nossa individualidade, mas nos dedicando além de nós mesmos.
O Nirvana é quando atingimos espiritualmente mais do que nós mesmos, mas continuamos com nós mesmos, porém sentimos o todo.
O Nirvana é uma mudança na percepção, onde começamos a raciocinar com o coletivo, então pesamos muito nos outros, que é algo que é além de nós mesmos, e podemos dar nossa contribuição.
Irmos além de nós mesmos está conectado diretamente a compaixão, que vê a dor do outro como a própria, aí então estamos além e nós mesmos, e é isso que busca o Budismo.
O Budismo visa desenvolver nossa sabedoria e compaixão, e assim beneficiarmos aos outros.
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